UM RECORTE DA FOTOGRAFIA BRASILEIRA 2017

 
Águas envenenadas, 2016 (Cristina Motta)






































Referência online:

http://www.arteinformado.com/agenda/f/um-recorte-da-fotografia-brasileira-140294

http://www.arteinformado.com/fichas/publicacion?id=154952

“AGUATÁ......C.....A...O....S”.

Vestígios de uma obra, 2016 (Cristina Motta)
 Em sua primeira exposição na Galeria Millan desde 2014, intitulada
 “AGUATÁ - ...... C .....A ...O .... S”, Artur Barrio, agora acompanhado da fotógrafa Cristina Motta e pela primeira vez ocupando o Anexo Millan, apropria-se do espaço expositivo como que transformando-o em ateliê onde cria, poucos dias antes da abertura, uma situação ou experiência inédita, que poderá ser visitada entre 09 de março e 08 de abril.
A produção de Artur Barrio desafia o vocabulário artístico tradicional, de forma que a palavra “exposição” (e seu significado historicamente sedimentado) mal parece se adequar ao que o artista propõe com as ações que realiza em galerias e espaços institucionais pelo mundo. Mais que estender, reduzir ou distorcer a significação corrente de conceitos como espaço expositivo, obra de arte e exposição, Barrio opera a partir de outra lógica, questionando aquilo que está na essência de tais ideias e frustrando deliberadamente as expectativas que nos guiam, enquanto público de arte, ao entrarmos em contato com elas.
Ao reconhecer o modus operandi não só do sistema de arte mas de sistemas em geral, e ao não se identificar com eles, Barrio não se resigna a criar um trabalho que, ao se opor a tais ordenamentos, continue reconhecendo (negativamente) as mesmas questões essenciais; mais que isso, sua poética radical mostra que a desordenação, a quebra de fronteiras, o efêmero e a reversibilidade das situações são “exercícios de liberdade” de forte poder emancipatório.

Enquanto ocupa o longo salão principal do Anexo Millan (inaugurado em 2015 e localizado a 50 metros da Galeria Millan), a fotógrafa Cristina Motta apresenta, no salão de entrada do espaço, cerca de 30 fotografias inéditas produzidas em 2016, divididas em duas séries (“Vestígios de uma Obra” e “Águas Envenenadas”). Apaixonada pela pintura, a artista busca a essência dessa técnica através da fotografia. Essa devoção é percebida quando atentamos para seus trabalhos fotográficos a princípio quase abstratos, mas que quando vistos com mais atenção mostram-se dotados de grande força poética, originada em suas experimentações com a natureza, luzes, sombras e movimento. Sua obra opera entre a ilusão e o detalhe, na escolha de certos tons de cor, como o azul, que predominam em imagens aparentemente obscuras mas que revelam situações de mundo frágeis e de grande beleza.(texto: Fabio Rigobelo).

Artur Barrio
(Porto / Portugal, 1945) Radicado no Brasil desde 1955, foi vencedor do Prêmio Velázquez, em 2011, e representante único do Brasil na Bienal de Veneza (Itália) no mesmo ano. Em 2017 foi vencedor do Grande Prémio Fundação EDP Arte (Portugal), que a cada três anos distingue um artista português com uma carreira relevante. Participou inúmeras vezes da Bienal de São Paulo, de 1981 a 2010, e da Documenta (Kassel, Alemanha), em 2002. Realizou várias individuais no Brasil e no exterior: no Museu Tamayo (Cidade do México, México), 2008; no 21st Century Museum of Contemporary Art (Kanazawano, Japão), 2006; no Palais de Tokyo (Paris, França), 2005; no Stedelijk Museum Voor Actuele Kunst – S.M.A.K. (Ghent, Bélgica), 2005; e na Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP), 2002, entre outras. Em 1970, após ser realizado no Rio de Janeiro (RJ) e em Belo Horizonte (MG), seu trabalho com trouxas ensanguentadas obteve repercussão mundial; os registros desse trabalho foram mostrados na exposição "Information", no MoMA (Nova York, EUA), em 1970.


Cristina Motta
(Rio de Janeiro / Brasil, 1968) Formada em fotografia, a artista é casada com Artur Barrio, com quem trabalha em parceria e de cujo processo artístico participa há vários anos. Participou da Bienal Anual de Búzios (Búzios, Brasil), 2007; da coletiva “Amostra Grátis” (Sittard, Holanda), 2009; e de coletiva na Galeria Coleção de Arte Luciana Conde (Rio de Janeiro, Brasil), 2010. “AGUATÁ” é sua primeira exposição ao lado de Artur Barrio.


Serviço:
“AGUATÁ - ...... C .....A ...O .... S”: exposição de Artur Barrio e Cristina Motta.
Anexo Millan.
Abertura: 08 . mar . 2017, quarta-feira, 19h – 22h.

Visitação: 09 . mar – 08 . abril de 2017.

  
Referência online:

http://arteref.com/evento/artur-barrio-e-cristina-motta-apresentam-a-mostra-aguata-c-a-o-s-no-anexo-millan/

http://www.obeijo.com.br/eventos/artur-barrio-expoe-seu-caos-criacional-em-experiencia-inedita-12773241

http://dasartes.com/agenda/artur-barrio-e-cristina-motta-galeria-millan/


https://www.sp-arte.com/noticias/em-seu-anexo-galeria-millan-apresenta-mostra-conjunta-de-artur-barrio-e-cristina-motta/

http://www.infoartsp.com.br/agenda/aguata-c-a-o-s/